ANIVERSÁRIO DE TAGUATINGA

Academia usa artes marciais para transformar vidas em Taguatinga

Academia de artes marciais é uma referência na cidade, de onde saiu o medalhista Jorge Gonçalves

Mestre Alysson Vicuna e seus alunos: paixão pelo que faz       -  (crédito:   Bruna Gaston CB/DA Press)
Mestre Alysson Vicuna e seus alunos: paixão pelo que faz - (crédito: Bruna Gaston CB/DA Press)

Na região central de Taguatinga, a escola de artes marciais Olímpica se tornou um espaço de transformação pessoal, saúde e disciplina para jovens e adultos de diferentes idades. A academia oferece uma variedade de modalidades, como taekwondo, muay thai, kung-fu e jiu-jitsu. Mas os benefícios vão além das técnicas de luta, pois quem a por lá encontra melhora na qualidade de vida, saúde mental e física, alívio do estresse e avanços na coordenação motora.

Proprietário da academia e professor de taekwondo, Alysson Vicuña, destaca a prática das artes marciais como um caminho para a mudança de vida e também para a valorização da história local. Segundo ele, Taguatinga sempre foi referência quando se fala em luta. "A cidade foi um berço de grandes lutadores. Temos nomes bastante relevantes em várias artes, em especial, no taekwondo".

Vicuña relembra com orgulho que a primeira medalha brasileira em campeonatos mundiais de taekwondo saiu da própria região. "Veio de Taguatinga a primeira medalha com o mestre Jorge Gonçalves, que foi o fundador da Academia Olímpica, além de ter sido o meu mestre. Comprei a academia dele. Então, Taguatinga sempre teve muita relevância nessa parte de professores de artes marciais".

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A tradição se mantém viva não apenas pela história, mas também pela qualidade dos profissionais que atuam na região. "Nós temos grandes espaços de luta em Taguatinga. Está muito bem servida de professores de qualidade, que conseguem prestar esse serviço e atender muito bem as nossas demandas do público", pontua.

Ainda assim, o professor reconhece que o o às artes marciais varia conforme o contexto social de cada região do DF. "Existe, sim, uma diferença no interesse pelas lutas nas regiões istrativas do DF. Cada região, obviamente, possui estruturas diferentes. É uma questão que está ligada diretamente com a capacidade de renda da população que mora naquele setor", observa.

Vicuña também rebate o preconceito que ainda existe sobre a prática das lutas. "Existem pessoas que acreditam que as artes marciais vão trazer uma agressividade para aquele praticante, mas é exatamente o contrário".

 


postado em 05/06/2025 05:07
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