
É impossível falar em Taguatinga sem mencionar o comércio local, um dos mais fortes do DF. Nascida e criada em Taguatinga, Isabella Félix, 19 anos, ira a tranquilidade da cidade, mas o que ganha seu coração é o fácil o a todo tipo de produto, em especial no Taguacenter.
"Aqui é um lugar tranquilo, bom de lazer. Não tem muita criminalidade, como em outros lugares. É um ponto de referência para comprar tudo que você precisa", afirma a promotora de vendas. Para ela, a facilidade de o aos serviços e a movimentação comercial fazem da cidade um lugar próprio para viver bem.
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Moradora de Taguatinga desde 1997, Amanda Oliveira, 40, vê a cidade como um lugar acolhedor e com clima de interior. "Os vizinhos se conhecem, conversam, tem esse ar de cidade pequena. Eu amo isso. O comércio também é muito intenso, ótimo", conta a funcionária pública, que costuma frequentar o centro comercial da cidade, especialmente o Taguacenter.
"Aqui tem de tudo um pouco. Eu gosto muito de artesanato, e lá encontro tudo que preciso". Para Amanda, o crescimento de Taguatinga é visível e constante. Ela acredita que a cidade ocupa um lugar de destaque no Distrito Federal. "Para mim, Taguatinga é a maior cidade do DF", afirma.
Em 1979, Luiz Antônio Molina, 72, decidiu se mudar do Plano Piloto para Taguatinga. O objetivo era investir em seus negócios e, como comerciante, não havia lugar melhor. "A 'coisa' foi dando certo e cá estamos, 47 anos depois", diz, referindo-se à sua loja Paraíso dos Plásticos, inaugurada em 1977, no Mercado Norte. O espaço, que abriga diferentes lojas, começou como uma feira livre em 1961 e hoje é uma referência do setor.
"Quando chegamos aqui, era tudo descampado, só tinha terra. Hoje, é a segunda maior cidade do Distrito Federal, atrás apenas de Ceilândia", afirma o comerciante, que tem uma segunda loja focada em utilidades do lar. "Taguatinga é um excelente lugar para ter oportunidades e trabalhar. Foi por meio da movimentação de consumidores que tivemos sucesso nos negócios", completa Luiz Antônio, que trabalha com os três filhos.
A filha Daniele Duarte, 42, conta que 'cresceu' dentro da loja do pai. Ela chegou até a se formar em zootecnia, mas o 'sangue bom' para o comércio a fez se dedicar às vendas. "Gosto de vender, de ver e conversar com gente. Não consigo fazer outra coisa", pontua. Segundo a comerciante, o diferencial do Mercado Norte está na variedade de produtos e nos preços íveis.
Negócios
Quem também viu o Mercado Norte nascer foi Maria Luzia dos Santos, 78, que mantém uma loja de confecções há mais de 50 anos no espaço. "Cheguei ainda criança no DF, antes de a capital ser inaugurada. Vi Taguatinga crescer, porque quando viemos não tinha asfalto e a água era apenas de cisterna. Ao lado do meu pai, vendi lanche para os peões que participaram das obras deste mercado", relembra, mencionando que o talento com os negócios foi herdado do avô, que era libanês.
"O que eu mais gosto em Taguatinga é o comércio. Isso aqui é minha vida, minha história", enfatiza dona Lu, como gosta de ser chamada. Segundo ela, o Mercado Norte é como a 25 de Março em São Paulo. "Tudo que você procura tem", ressalta.
A artesã Geralda Bernardes, 65, tem no Mercado Norte seu local de compras preferido. Ela, que pinta quadros, em tela e em madeira, garante seus materiais — como tintas, pincéis e telas — nesse espaço. "Venho aqui de uma a duas vezes por semana. São tantas opções de lojas que sequer consigo escolher a que mais gosto de comprar", conta.
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