
A Polícia Civil do DF (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), prendeu uma mulher integrante de uma organização criminosa especializada no furto e receptação de fios de cobre. A prisão faz parte da operação PowerCut, desencadeada em 2024.
Segundo as investigações da época, o grupo furtava cabos que eram desviados das redes de concessionárias públicas e também de empresas privadas de telecomunicações. Na ocasião, foram expedidos 21 mandados de prisão preventiva e 48 de busca e apreensão. De acordo com a polícia, para conferir aparência de legalidade aos lucros ilícitos obtidos, a quadrilha realizava a lavagem de capitais por meio de familiares que eram utilizados como laranjas da operação.
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Prisão
A mulher detida havia sido denunciada pelo Ministério Público pela prática dos crimes de integrar organização criminosa e lavagem de capitais e respondia ao processo em liberdade. Contudo, em 9 de maio, ela foi flagrada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), no posto da BR-040, em Santa Maria, transportando R$ 40 mil em espécie ocultos dentro do compartimento do estepe de um veículo.
Como o dinheiro não tinha comprovação de origem lícita e a justificativa apresentada — uma nota fiscal emitida após a apreensão do dinheiro — continha inconsistências, diante dos novos indícios de reiteração delitiva e de tentativa de ocultar valores de origem ilícita, a PCDF representou pela prisão preventiva da investigada, medida que foi deferida pelo Poder Judiciário.
Em virtude da mesma operação, o pai e o companheiro da investigada também se encontram presos preventivamente. Ambos foram capturados após permanecerem foragidos por meses.