
Em 2024, um dos maiores clássicos da música country ganhou uma nova vida pelas mãos de Beyoncé. Em seu aclamado álbum Cowboy Carter, a artista de 43 anos revisita “Jolene”, sucesso eternizado por Dolly Parton em 1973, e o transforma de um apelo emocional para um recado direto e empoderado: “Estou avisando, não venha atrás do meu homem”.
A nova versão chamou atenção não só dos fãs como também da própria Dolly Parton, que demonstrou entusiasmo com a releitura ousada. “Sou uma grande fã dela — quer dizer, quem não é? Todo mundo a adora”, declarou Parton em entrevista à revista PEOPLE, enquanto promovia sua nova linha de refeições congeladas em parceria com a Conagra. “Acho que ela é uma artista magnífica, linda, dançando e cantando.”
Diferentemente da súplica original, onde Parton canta “Estou implorando a você, por favor, não leve meu homem”, Beyoncé assume uma postura firme e protetora, transformando a faixa em uma declaração de força e propriedade afetiva. “A dela foi mais tipo: ‘Bem, você não vai pegá-lo, vai ter que ar por mim’. A minha foi mais tipo: ‘Por favor, não o levem!’”, comparou Parton, entre risos. “Adorei a interpretação dela.”
A iração entre as duas não para por aí. Dolly também participa do Cowboy Carter em dois momentos: ela aparece na faixa “Dolly P.”, onde interpreta uma DJ fictícia que introduz o bloco de músicas seguintes, e contribui na canção “Tyrant”, presente mais adiante no disco.
Parton não poupou elogios ao projeto. “É um álbum muito, muito bom”, afirmou, destacando o talento e a visão artística de Beyoncé. “Como compositora, é sempre especial ver como outros artistas interpretam seu trabalho. Fiquei muito orgulhosa disso.”
Enquanto isso, Beyoncé segue com a Cowboy Carter Tour, que teve início em Los Angeles com um show memorável e deve se encerrar em 26 de julho, em Paradise, Nevada. A performance de “Jolene” ao vivo tem sido um dos momentos mais comentados da turnê, consolidando ainda mais a capacidade da artista de reinventar gêneros e construir pontes entre o ado e o presente.